sábado, 30 de outubro de 2010

O futuro

Temos a impressão de um futuro pouco promissor, se levarmos em consideração a degeneração dos relacionamentos humanos, já não mais cumprimentamos as pessoas desconhecidas ao passar por elas nas ruas, como faziam nossos antepassados, temos sempre a impressão de que a cada esquina pode ter algum malfeitor a espreitar os incautos que por lá passarem, já não mais nos olhamos com amor, pois sempre existe o risco, até mesmo em cidades do interior, existe o temor e do risco.
Até quando e onde iremos parar seguindo por este caminho? As pessoas já não mais trabalham com a necessária tranquilidade, não existe mais paz em lugar algum deste país.
Deveríamos cobrar das autoridades certos benefícios básicos, que poderiam acabar com esta violência e este medo desenfreado:
Policiamento, lógico, é básico para que tenhamos alguma chance de segurança em qualquer grande cidade.
Desenvolvimento econômico, a começar pela construção civil, onde se empregam mais malfeitores, (malfeitores enquanto desempregados).
Aumento do numero de empregos, mesmo os mais humildes.
Maior vigilância quanto aos camelôs e ocupações informais, que possam concorrer com o comércio em geral, que paga efetivamente impostos, em troca de nada.
Treinamento e educação gratuita aos que precisarem e manifestarem tal desejo, sempre será necessária a mão de obra especializada em todos os ramos de negocio.
Redução de impostos nas áreas em que for necessário maior desenvolvimento, sabendo-se que em determinado local uma horta pode ser altamente produtiva, e o publico alvo carece de tal produto, deve-se fomentar de alguma forma este tipo de negócio, informando aos empresários e a população em geral, através da mídia, informando quais vantagens seriam oferecidas aos empresários e a população em geral pelo atendimento ao chamado do governo, prefeitura ou administração. Eu e você jamais aplicaríamos nosso rico dinheiro em negócios escusos ou de vantagem duvidosa ou ainda com dinheiro de custo elevado.
Fiscalização da administração dos novos negócios, garantindo assim que tanto a aplicação do capital emprestado a custo baixo esta sendo realmente empregado naquilo que interessa ao grupo social interessado.
Devemos nos lembrar que um administrador, prefeito, governador, até mesmo presidente é um mero diretor que está lá para atender as necessidades do povo e do país, nada mais.
De nada adianta varrer os bandidos de determinada área, pois irão assaltar em outra, quando um país chega ao ponto em que estamos agora no Brasil, de nada adianta prender todos os bandidos, pois irá restar muito pouca gente do lado de fora das cadeias. Não é admitir que “a ocasião faz o ladrão” o momento é de crise e como em uma guerra, quando faltam alimentos o povo em geral saqueia os mercados em busca do que comer mesmo sem dinheiro, trata-se de SOBREVIVÊNCIA, e cada um administra sua crise a seu modo, e sem educação e treinamento todos os cidadãos estarão passíveis de errar em suas decisões, tal qual vem acontecendo atualmente.
Não podemos continuar esperando e vendo este filme passar, precisamos agir e rápido antes de sermos atingidos por um destes problemas ou mesmo por uma bala perdida.
Otacílio G. Magalhães
Av. Presidente Vargas, 498
CP 956 – 66017-970

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