VIOLÊNCIA AMBIENTE

Muitas vezes eu me pergunto quanto tempo vai levar até que as chamadas “ótoridades” mundiais tomem consciência de que assim como eu não devo queimar meu lixo, mesmo no campo por estar poluindo a atmosfera terrestre, nossos carros não podem poluir por isso precisam usar catalizadores caros em suas descargas, as grandes potências como EEUU, RUSSIA, JAPÃO e tantos outros, ainda que em menor escala ou de menor publicidade, (a França também fez experiências nucleares submarinas, com menos alarde mas pode também ter prejudicado muito o planeta), tomem uma atitude coerente e deixem também de poluir.

Quem autorizou o uso de energia nuclear para iluminar as grandes cidades? Não seria mais sensato reduzir a população mundial, usando preservativos ou outros métodos anticonceptivos, do que simplesmente propagar que cada empresa precisa crescer 20, 30 ou sabe-se lá quanto por ano, ainda que levando as suas fábricas para a China ou o Brasil, onde as penas para quem comete crimes contra o meio ambiente são mais brandas e a tolerância é menor, em nome da necessicade de crescimento?

Ao visitar Malmo, na Suécia em 1973, percebi que a quantidade de pessoas na faixa abaixo dos 30 anos é muito baixa, abaixo dos 13 anos então nem se fala. Eu não vi crianças espalhadas pelas ruas ou mesmo nos parques, o que vi foi uma população de velhos tomando banhos de sol, durante a primavera, além de patos nadando tranquilamente no lago. Em contrapartida não se houve falar de grandes problemas naquele país, a não ser a taxa de suicídios das mais altas no mundo, estima-se que a paz em excesso também pode causar este problema. Lembre-se que o clima inóspito causado pelo frio intenso dificulta até mesmo a vida nestes locais. Também não me consta que a previdência privada lá esteja falida ou que os impostos sejam mais altos que no Brasil.

Não aceito a possibilidade de vir a contrair doenças em virtude de o Japão ou qualquer outra nação não tenha tomado as devidas providências no sentido de cercar-se de segurança no que se refere a Usinas Nucleares. Trabalhei na montagem de Angra-I e sei que estes equipamentos podem sim ser mais cercados de segurança do que o Japão costuma fazer, (também visitei aquele país). Em casos extremos quando não se consegue resfriar o reator, antes do pior deve-se SOTERRÁ-LO! Claro que isso custa o preço pago pela usina, que a partir daí não poderá ser recuperada, talvez nos próximos 200 anos. Também implica em contaminar as terras ao redor da usina com material nuclear se este vazar, além da concretagem, mas este é o preço que se paga pela falta de segurança e o mundo não merece pagar o preço de uma contaminação global por falta de responsabilidade de alguns.

Quer tocar fogo em seu lixo? EU , NO CAMPO QUEIMO MESMO! E os japoneses, assim como eu também vão respirar este ar!

O FUTURO

Temos a impressão de um futuro pouco promissor, se levarmos em consideração a degeneração dos relacionamentos humanos, já não mais cumprimentamos as pessoas desconhecidas ao passar por elas nas ruas, como faziam nossos antepassados, temos sempre a impressão de que a cada esquina pode ter algum malfeitor a espreitar os incautos que por lá passarem, já não mais nos olhamos com amor, pois sempre existe o risco, até mesmo em cidades do interior, existe o temor.

         Até quando e onde iremos parar seguindo por este caminho? As pessoas já não mais trabalham com a necessária tranquilidade, não existe mais paz em lugar algum deste país.

Deveríamos cobrar das autoridades certos benefícios básicos, que poderiam acabar com esta violência e este medo desenfreado:

         Policiamento, lógico, é básico para que tenhamos alguma chance de segurança em qualquer grande cidade.

         Desenvolvimento econômico, a começar pela construção civil, onde se empregam mais malfeitores, (malfeitores enquanto desempregados).

         Aumento do numero de empregos, mesmo os mais humildes.

         Maior vigilância quanto aos camelôs e ocupações informais, que possam concorrer com o comércio em geral, que paga efetivamente impostos, em troca de nada.

Treinamento e educação gratuita aos que precisarem e manifestarem tal desejo, sempre será necessária a mão de obra especializada em todos os ramos de negocio, em alguns casos, fácil de se treinar, (passar cabos em obras por exemplo é um bom começo para um futuro eletricista).

Redução de impostos nas áreas em que for necessário maior desenvolvimento, sabendo-se que em determinado local uma horta pode ser altamente produtiva, e o publico alvo carece de tal produto, deve-se fomentar de alguma forma este tipo de negócio, informando aos empresários e a população em geral, através da mídia, informando quais vantagens seriam oferecidas aos empresários e a população em geral pelo atendimento ao chamado do governo, prefeitura ou administração. Eu e você jamais aplicaríamos nosso rico dinheiro em negócios escusos ou de vantagem duvidosa ou ainda com dinheiro de custo elevado.

Fiscalização da administração dos novos negócios, garantindo assim que tanto a aplicação do capital emprestado a custo baixo esta sendo realmente empregado naquilo que interessa ao grupo social interessado.

Devemos nos lembrar que um administrador, prefeito, governador, até mesmo presidente é um mero diretor ou gerente, que está lá para atender as necessidades do povo e do país, nada mais.

De nada adianta varrer os bandidos de determinada área, pois irão assaltar em outra, quando um país chega ao ponto em que estamos agora no Brasil, de nada adianta prender todos os bandidos, pois irá restar muito pouca gente do lado de fora das cadeias. Não é mais possível admitir que “a ocasião faz o ladrão” o momento é de crise e como em uma guerra, quando faltam alimentos o povo em geral saqueia os mercados em busca do que comer mesmo sem dinheiro, trata-se de SOBREVIVÊNCIA, e cada um administra sua crise a seu modo, e sem educação e treinamento todos os cidadãos estarão passíveis de errar em suas decisões, tal qual vem acontecendo atualmente.

         Não podemos continuar esperando e vendo este filme passar. Precisamos agir e rápido antes de sermos atingidos por um destes problemas ou mesmo por uma bala perdida.

Otacílio G. Magalhães